Da esquerda para a direita: Kléber Rosa (PSOL); ACM Neto (União Brasil); Jerônimo Rodrigues do PT, fazendo o "L" do ex-presidiário; João Roma (PL).
O debate ontem (27) na TV Bahia (Rede Globo), foi na verdade um verdadeiro ataque contra o líder nas pesquisas de intenção de voto, o candidato a governador ACM Neto (União Brasil). Adrede? Tanto pode ser, que em certo ponto do debate, Jerônimo Rodrigues (PT), o segundo pior secretário de Educação do Brasil, chegou a mencionar de que faria a pergunta a ACM Neto, para que Neto não pensasse de que estava na exclusão do debate.
Enquanto Neto tentava focar no Plano de Governo dele, apontando as mazelas deixadas pelo PT nas Pastas (Educação, Segurança Pública, Emprego, Saúde), Jerônimo Rodrigues lembrava fatos os quais não tinham nada que ver com a atualidade, como uma suposta "surra" prometida por ACM Neto enquanto Deputado Federal, proferida a Lula (o ex-presidiário). Na verdade, ACM Neto, à época, usou uma metáfora. A surra é o rigor da Lei. Tanto é que Lula foi o primeiro presidente do Brasil a ser preso na História Política do nosso país.
Até João Roma (PL), mencionou bobagens, como adorno de ACM Neto (pulseirinha no braço), carro próprio do candidato, escolas nas quais estudou, entre outras baixarias. Enquanto Neto enfatizava a problemática instalada no nosso estado, Roma mostrava-se desconhecer a Bahia (territorialmente também), focando na Eleição Presidencial (com um tal: 22 contra 13).
O Jerônimo relembrou ainda o fato de o grupo de ACM Neto permanecer na Bahia por 40 anos. Talvez se esqueceu ou usou a anamnésia. Antônio Carlos Magalhães foi um dos maiores gestores da história política da Bahia. Aos 40 anos de idade, tornou-se prefeito de Salvador. Até o escritor Jorge Amado (ex-comunista) tornou-se "carlista", quando retornou do exílio. A capital baiana era um canteiro de obras. ACM era progressista, vanguardista, construindo em Salvador só em obras de infraestrutura, 15 grandes viadutos. Nos mandatos posteriores, como governador, inaugurou obras nos quatro cantos da Bahia. ACM deixou um legado indelével, invejável, sendo uma lenda na gestão pública.
Antônio Carlos Magalhães também foi além de governador, deputado estadual, deputado federal e senador pela Bahia (presidente do Senado), e ex-ministro das Comunicações. Inclusive foi o responsável pela Discagem Direta Internacional ( DDI ) entre o Brasil e Cuba. Viajou a Havana com José Sarney (então presidente do Brasil), trazendo progresso ao país, alavancando a Economia (comércio e turismo), além da comunicação e união na América Latina. Luís Eduardo Magalhães foi um exímio Deputado Federal, sendo presidente da Câmara.
Quanto à cútis, etnia, ACM Neto autodeclarou-se pardo, mesmo antes das cotas eleitorais. Neto não se envergonha da descendência africana. É brasileiro, baiano e soteropolitano. Salvador é a cidade mais preta, fora do continente africano. Consta no documento oficial o qual identifica ACM Neto, como pardo. Portanto, ACM Neto não é "afroconveniente".
Tentaram ofuscar a liderança de Neto, porém, debalde. Ele continua líder nas pesquisas. Foi prefeito de Salvador e reeleito com mais de 85% de aprovação. Deixou um sucessor, Bruno Reis. ACM Neto quer e sabe tirar a Bahia do atraso. Quer solucionar o problema da vergonhosa fila da Regulação do SUS. Da segunda colocação no país como a pior Educação. Do desemprego. Do estado campeão em número de homicídios. Até agora, o governo Rui Costa não pagou os precatórios do Fundef aos professores. Maltratou os servidores públicos. O Plano de Saúde dos Servidores Públicos da Bahia - Plaserv - não funciona de acordo com as cláusulas estabelecidas.
Os baianos focaram no Plano de Governo de ACM Neto. Debate não é circo. Roma e Jerônimo aspiram a um cargo do qual não têm capacidade. Foram protagonistas de um verdadeiro espetáculo circense, tomados por um tamanho sentimento de inveja.
ACM Neto fará pela Bahia o que fez por Salvador.
Da Redação
Foto: Poder 360
Fontes: Poder 360
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