segunda-feira, 13 de maio de 2013

Guilherme Santos e Val Cabral na Rede de Marina Silva em Salvador

Guilherme Santos

Percorrendo o Brasil em busca das 550 mil assinaturas para registrar a Rede Sustentabilidade como mais uma agremiação política nacional, a ex-candidata a presidência da República, Marina Silva, esteve nessa quinta-feira (9/5) em Salvador participando de um debate entre militantes do futuro partido.

Desta cidade esteve presente um grupo composto por 15 militantes, coordenados pelo professor José Carlos Guilherme dos Santos, entre eles também, o radialista e blogueiro Val Cabral.


Ao analisar o projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional que dificulta a criação de novas siglas políticas, Marina manteve a voz serena ao classificar a matéria como “um golpe à democracia”. “Essa lei é altamente oportunista. São dois pesos e duas medidas, dentro de uma mesma legislatura. Temos que combater o casuísmo e defender a isonomia entre os movimentos”, avaliou a ex-petista que, no primeiro turno de 2010, recebeu 20 milhões de votos para presidente pelo Partido Verde e surpreendeu analistas políticos.

 Segundo Marina, cerca de 300 mil assinaturas já foram captadas em menos de três meses. “No dia 16 de fevereiro, quando decidimos criar a Rede Sustentabilidade não esperávamos essa adesão rápida. A média que os outros partidos criados recentemente demoraram para obter as 300 mil assinaturas foi de oito meses e nós conseguimos em menos de três”.

Disse também que a cota mínima da Bahia já foi alcançada, mas que o esforço agora é pela cota nacional, de 550 mil assinaturas; ” Mas, como a gente tem uma perda de 25% a 30%, nós queremos recolher 700 mil assinaturas”.
Ao adotar o formato de coletivo, Marina negou que a proposta seja uma reação às críticas de adversários que o objetivo simplista do Rede Sustentabilidade seria ter uma legenda sob seu controle. “A ideia de rede é uma tradução do que nós somos.

Marina, ainda informou que essa concepção nasceu ainda em 2010 e amadureu para chegar aonde está. A ex-senadora falou também sobre eventuais candidaturas em 2014, naturalizando a participação de nomes como o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), a presidente Dilma Rousseff (PT), José Serra e Aécio Neves, ambos do PSDB. “A democracia é assim. Numa eleição de dois turnos, no primeiro é o momento para o debate de ideias”, analisou.

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