No mês do FEVEREIRO ROXO, alusão aos portadores do Mal de Alzheimer, do Lúpus e da Fibromialgia, a Associação dos Fibromiálgicos de Itabuna e Região - Afir, promoveu o 1º (Primeiro) Encontro dos Fibromiálgicos de Itabuna e Região.
O encontro ocorreu ontem (25) na Praça Beira Rio (imediações da Câmara de Vereadores de Itabuna e Hospital de Olhos), às 08h00.
No encontro aconteceram: Aula de alongamento e dança com a professora Jack, massoterapia, escuta terapêutica, palestra com psicóloga (na roda de conversa) em parceria com a Clínica Clians.
A presidente da Associação de Fibromiálgicos de Itabuna e Região, Sônia Amorim, esteve presente no evento. Sônia vem trabalhando frente à Afir de forma engajada, fazendo com que os portadores da FM sejam reconhecidos e respeitados. Inclusive, em Itabuna, houve a aprovação de um projeto o qual garante atendimento preferencial nos órgãos públicos aos fibromiálgicos, mediante apresentação da carteirinha da Afir. A proposta foi do vereador Israel Cardoso (Agir). É realidade.
Os fibromiálgicos foram taxados de nomes pejorativos por muito tempo pelos ignorantes. Recebiam a alcunha de preguiçosos, irresponsáveis, opositores, entre outros. Até hoje, poucas pessoas (inclusive declaradas como esclarecidas por conta de diploma de nível superior), desconhecem a Fibromialgia e os sintomas. Porém tem o número: CID M 79.7 (Classificação Internacional de Doenças).
O fibromiálgico tem dores difusas e sem explicação. Dores generalizadas e resistentes a analgésicos. Sente dor nos ossos, carne, articulações, nervos (inclusive ciático, pudendo, outros). Sofre de insônia ou sono não reparador. Tem prejuízo na atenção (não tem concentração), no rendimento e no fator cognitivo, além da alteração de memória. Desenvolve a síndrome das pernas inquietas e sonolência durante o dia. Muitos apresentam intolerância ao toque, abraços, aperto de mão. Sentem inchaço, rigidez muscular, alteração do ritmo intestinal e na bexiga, bem como sintomas depressivos.
De todos os sintomas citados acima com relação aos fibromiálgicos, o pior é o desrespeito, principalmente no ambiente de trabalho. Perseguições, ameaças de demissão, afastamentos e queixas em instâncias superiores com relação aos contratados e até concursados, são frequentes.
Os portadores de Fibromialgia merecem respeito e a politização aos agressores é algo muito recomendável.
Da Redação
Fonte: Associação dos Fibromiálgicos de Itabuna e Região - Afir
