Os casos de raiva em animais e até em humanos vêm crescendo no Brasil, principalmente depois do advento da Pandemia da Covid-19. Os governos de certa forma "relaxaram" com relação à vacina dos animais domésticos. Há relatos de ressurgimento em vários estados do Brasil, com índices acima do aceitável, e registro, inclusive, de óbitos de pessoas.
Há relatos de casos de raiva em animais os quais vivem nas ruas ou até humanos os quais tiveram contato com animais domésticos ou silvestres (morcego, sagui, raposa, capivaras, aves, entre outros), os principais vetores da doença. A raiva é transmitida ao homem pelo contato com a saliva de animais infectados, arranhadura ou lambedura. O período de incubação é variável entre as espécies. Pode ir de dias até anos, sendo até 45 dias em pessoas (em crianças, o período é menor).
Nas pessoas, os sintomas podem ser: Anorexia, mal-estar generalizado, entorpecimento, inquietude e náuseas, além de dor de cabeça, garganta, irritabilidade, sensação de angústia e pequeno aumento da temperatura. Esses sintomas podem vir ainda acompanhados de inchaço nos gânglios (caroços na virilha, axila e pescoço).
Os sintomas da raiva em animais podem incluir a mudança de comportamento (agressividade ou isolamento), salivação excessiva (babar), dificuldade de engolir, alteração no miado/latido, paralisia (principalmente nas patas traseiras), andar cambaleante e convulsões, podendo evoluir para a morte em poucos dias. Os animais podem apresentar ainda, a fotofobia (medo à luz), e podem morder-se ou morder objetos.
Nas complicações da raiva, os pacientes podem apresentar hidrofobia (dor e dificuldade na ingestão de líquidos), disfagia (dificuldade de engolir alimentos), sensibilidade a som, luz, vento, dificuldade e medo de respirar, obstipação intestinal, retenção urinária, convulsão, delírios,espasmos musculares generalizados, podendo evoluir para coma e óbito, de 2 a 7 dias após os primeiros sintomas.
A raiva é quase sempre fatal (ou fatal), e o melhor remédio é a prevenção ou vacinação (pré ou pró-exposição ao vírus). É bom evitar contato com animais sem dono (comendo com filhotes, ou dormindo), e não tocar em morcegos ou animais silvestres, principalmente se estiverem agindo de forma estranha ou caídos ao chão.
Da Redação do Correio dos Municípios
Fotos: Internet
Fontes: Imprensa e Órgãos de Saúde
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