Lula, ao deixar a prisão e falar a militantes em Curitiba, em 2019. (Foto: Reprodução/Arquivo)
Governo do presidente petista é considerado ótimo por apenas 5,3% dos eleitores do estado onde ficou preso por 580 dias
O governo do presidente Lula (PT) é reprovado por 69% dos eleitores do Paraná, no estado em que o petista ficou preso durante 580 dias, ao ser condenado por corrupção na Lava Jato, cuja sentença foi anulada em 2021. Os dados do levantamento divulgado pela Paraná Pesquisas nesta sexta (28) também expõem que 52,4% dos paranaenses avaliam como péssimo o governo de Lula.
Somente 5,3% classificam como ótima a gestão do presidente petista; 14,3% avaliam que o governo é bom; 17,7% acham regular, e 9,2% consideram ruim a administração de Lula.
Desde o primeiro levantamento da avaliação do governo no Paraná, em outubro de 2023, a aprovação de Lula, que já era baixa, derreteu 11,2 pontos percentuais. Enquanto a desaprovação subiu 12,7 pontos, no intervalo de um ano e 4 meses.
Após ser condenado por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em 2018, Lula ficou preso na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, onde cumpriu parte da pena de 8 anos e 10 meses de prisão. A condenação foi anulada em 2021 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que derrubou a inelegibilidade do petista e garantiu sua participação e vitória, nas eleições presidenciais de 2022.
O eleitorado que esteve bem próximo de Lula em sua fase de condenado e preso, também reprova sua proposta de reeleição na disputa presidencial de 2026. E, segundo a Paraná Pesquisas, garantiria que o presidente petista fosse derrotado em 1º turno pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo governador Ratinho Junior (PSD). Além disso, o paranaense prefere eleger a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos).
A Paraná Pesquisas entrevistou 1.652 pessoas em 64 municípios paranaenses, entre os dias 22 e 25 de fevereiro. Amostra que atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,5 pontos percentuais para os resultados gerais.
Do Diário do Poder
