quarta-feira, 13 de março de 2024

BAHIA MANTÉM LIDERANÇA NO RANKING DE HOMICÍDIOS NO BRASIL, APONTA MONITOR DA VIOLÊNCIA










    A Bahia continua no topo do ranking de homicídios no Brasil, de acordo com o levantamento do Monitor da Violência, do G1, divulgado nesta terça-feira (12). O estado registrou 4.848 mortes violentas em 2023, um número consideravelmente superior ao segundo colocado, Pernambuco, que contabilizou 3.518 casos, e ao terceiro, Rio de Janeiro, com 3.388.

   Isso significa que o volume de assassinatos na Bahia é cerca de 37% maior que em Pernambuco e aproximadamente 43% superior ao do Rio de Janeiro, mesmo este último sendo mais populoso.

   O deputado estadual Alan Sanches, líder da bancada de Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), expressou preocupação com a situação e destacou a necessidade de uma resposta mais efetiva do Governo do Estado na política de segurança pública.

  “Esse é o quinto ano consecutivo em que a Bahia lidera o registro de mortes violentas no Brasil. Essa repetição não é aceitável. Não podemos normalizar esse estado de exceção, e o governo do Estado precisa agir com respostas mais eficazes na política de segurança pública”, enfatizou Sanches, ressaltando os 18 anos de governo do PT no estado.

  Ele acrescentou: “O governo precisa urgentemente parar de dar desculpas, de criar narrativas, e agir com inteligência, planejamento, tecnologia, tudo o que for necessário, para mudar essa situação que só envergonha a Bahia”.

   Apesar do alto número de homicídios, houve uma redução de 4,1% nos registros da Bahia. No entanto, o estado não foi o único a apresentar queda nos números. Segundo o levantamento, 21 estados brasileiros registraram diminuição nos dados de mortes violentas, o que resultou em uma redução de 4% no país.

   Os dados revelam uma média de 404 assassinatos por mês e mais 13 por dia na Bahia, que responde sozinha por cerca de 12,2% do total de mortes violentas no Brasil. O Monitor da Violência destaca que a maioria das vítimas de homicídios dolosos na Bahia são jovens adultos negros.


Fonte: Bahia Econômica

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