segunda-feira, 24 de outubro de 2022

SALVADOR. O PLANO DE GOVERNO DE ACM NETO E A FALTA DE PLANO DE JERÔNIMO. POR ALLAN ABBEHUSEN

  À esquerda da foto: ACM Neto (União Brasil). À direita: Jerônimo Rodrigues (PT)

Com a proximidade do segundo turno das eleições para Governador na Bahia, buscando uma comparação idônea entre os dois candidatos, longe do sensacionalismo e das fake news, realizei uma análise dos Planos de Governo registrados no site do TSE para decidir o meu voto.
De forma preliminar, destaco que o Plano de Governo de ACM Neto, publicado no site do TSE, possui 10 eixos para propostas e especificidades dos contextos locais de intervenção, enquanto o Plano de seu adversário Jerônimo, resume-se apenas a 3 eixos.
Além disso, Jerônimo e sua equipe propõem 40 subtemas para discussão desses 3 eixos, enquanto ACM propõe 67. Não subestimem essa diferença. Analisar de forma detalhada as necessidades de um estado tão heterogêneo como a Bahia em seus 417 municípios é o primeiro passo para uma gestão de sucesso.
Parece inacreditável, mas no Plano de Governo de Jerônimo, o tema de valorização do servidor público, por exemplo, é tímido e esparso, já no Plano de ACM Neto, há um subtema específico para tratar da questão, onde se anuncia, inclusive, garantias desde a saúde do servidor, seu aperfeiçoamento profissional, concurso público e expansão dos serviços do Estado.
Em relação à temática feminina, as políticas públicas voltadas às mulheres, somam 48 propostas no plano de ACM Neto, diferente de seu oponente, que se ateve a colocar em discussão 37 vezes somente.

A mesma coisa com a cultura, onde ACM Neto se dedica a defendê-la dentro de sua plataforma política sintetizada em 10 páginas, já Jerônimo, em menos de 3.
Vemos, não somente porque ACM Neto e sua equipe escreveram 76 páginas a mais do que seu oponente Jerônimo. Foram 200 páginas de compromisso de ACM Neto para apenas 124 páginas de Jerônimo, a razão dessa diferença entende-se que seja um Plano de Governo já desidratado, como é o caso do PT, começa no mínimo, totalmente sem energia para o trabalho.

Texto de Allan Abbehusen
Advogado Municipalista OAB/BA 19.631
Ex-Presidente Estadual do Pros - Bahia

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