O curioso é que houve uma recíproca da parte do ex-presidente Lula, chefe de um partido já enfraquecido na Bahia, o PT. Lula também acompanha a ascensão notável do secretário-geral do União Brasil (UB), ACM Neto, nas pesquisas de intenção de voto.
Neto ainda declarou de que se não houverem empecilhos vindos do PT e de Lula com relação à campanha dele ao Palácio de Ondina, declarará apoio ao pré-candidato à presidência da República, mesmo que seja de forma mais comedida.
O que paira ainda é a ideia de que Wagner desistiu da candidatura ao Governo do Estado da Bahia, para apoiar a candidatura do maioral petista à presidência. Ademais, de que Lula apoia o nome de Otto Alencar (PSD), com o aval do Partido dos Trabalhadores, ao Governo do Estado da Bahia. Mas Otto não quer, declarando de que a concorrência dele, é ao Senado, lugar onde o atual governador do estado, Rui Costa, pretende aspirar a uma vaga também.
Otto Alencar ainda enfatiza de que Lula nunca o apoiou à chapa para governador da Bahia, prevalecendo as falácias da Imprensa e de correligionários dos diversos partidos políticos. Ainda há a afirmação de que o PT escolherá mesmo como cabeça de chapa, os cogitados nomes de Moema, prefeita da cidade de Lauro de Freitas; e os secretários: Jerônimo Rodrigues, de Educação da Bahia; e Luiz Caetano, da Secretaria de Relações Institucionais da Bahia.
Nas voltas pela história política recente do Brasil, já tivemos apoio ou declaração de voto provenientes de um carlista, o ilustre e saudoso, ex-senador Antônio Carlos Magalhães (PFL), em 2002. Àquela época, ACM deixou de apoiar formalmente o presidenciável, José Serra do PSDB, para declarar um possível voto a Lula, enfatizando de que com a vitória do petista, ficaria à vontade para se opor quando passasse a eleição, ou para não comungar com projetos os quais ele (ACM), não considerasse de utilidades nacionalistas, ou até mesmo impopulares.
Texto de Emadilson de Jesus
Foto: Internet
Fontes: Arquivos
O Globo
Metrópoles
B News
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