segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

ITABUNA. MORADORES DO BAIRRO NOVO VILA ANÁLIA SEM ÁGUA E NA BRONCA

 

   Faz tempo de que os moradores do Bairro Novo Vila Anália em Itabuna, não enchem os reservatórios como deveriam. O curioso é de que as contas de água continuam chegando.

   Os relatos dos usuários, foram de que as torneiras são ligadas nos dias previsíveis pela Empresa Municipal de Águas e Saneamento - Emasa, caindo ininterruptamente por três, quatro dias. Mas cai com um nível tão "satisfatório", que no final, não enche sequer um balde. E simplesmente o (des) serviço é interrompido. Já há pessoas comprando água. Um absurdo, visto que  passamos por um período bastante chuvoso, e temos uma barragem, a Horácio Sodré, na cidade de Itapé, mas não funciona ainda, porque falta principalmente, vontade política, sobrando maravilhosos discursos e falta de vergonha!  Coisas de um Brasil Colônia.

   No dia 29 de janeiro, houve uma forte ventania no distrito ilheense de Rio do Braço, com rompimento de uma adutora de 550 milímetros, deixando vários bairros de Itabuna sem abastecimento. Não é bom deixar de saber, de que Itabuna ainda é abastecida por " sistema de manobra" , porque a rede tem simplesmente mais de 50 anos. A cidade crescendo, a demanda aumentando, e o  mesmo sistema arcaico,  irregular e inoperante  de sempre.

   Recapitulando também, houve a quebra de uma adutora de 300 milímetros na Ponte Lacerda (Centro - São Caetano) , no dia 26 de janeiro, com o devido reparo, posteriormente. No dia 26 de fevereiro, os motores de captação de Rio do Braço, passaram por uma análise termográfica, medição da vibração e leitura da temperatura, possibilitando, segundo os técnicos, uma manutenção preventiva e abastecimento planejado.

   O que podemos constatar é de que os problemas passaram a ser mais frequentes. São normais os problemas, provocados inclusive, por  desastres naturais, mas os usuários gostariam de ver uma modernização de todo o Sistema de Captação e Distribuição, com dias marcados. No Novo Vila Anália mesmo, não há um dia correto, determinado, deixando a população refém da chegada da água ao bel-prazer.

Texto de Emadilson de Jesus 

Fonte: Vários moradores do referido bairro

Foto: Internet

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