Durante a semana, a chapa do Partido dos Trabalhadores (PT) e o PSD, estava quase definida com o nome de Otto Alencar como candidato a Governador da Bahia. Otto Alencar é do PSD, fechando o ciclo do PT na Bahia, caso Otto ganhasse a eleição. Wagner havia desistido da candidatura ao Palácio de Ondina, para coordenar a campanha do ex-presidente Lula, ficando o atual governador, Rui Costa do PT, para aspirar a uma vaga no Senado Federal. Toda essa informação, estava por detrás dos bastidores, mas já havia um consenso até a confirmação final por parte do maior nome do PT, Luís Inácio Lula da Silva, e o presidente do PSD, Gilberto Kassab. Vale lembrar de que Otto lançaria novamente a candidatura ao Senado. Jaques Wagner, ficou inclusive, de participar hoje (25), com os membros do PT nacional , de uma reunião em São Paulo.
No meio dessa confusão toda, aparece Jorge Solla (Deputado Federal do PT), com uma nota mandada aos veículos da imprensa , indignado com essa decisão do Partido dos Trabalhadores, bramando às bancadas petistas, incluindo a militância, de que defendam a própria candidatura do PT, tendo novamente no cenário, Jaques Wagner, como candidato ao Governo da Bahia. A confusão foi tão grande, que o PT chegou a cogitar os nomes de Moema Gramacho (Prefeita de Lauro de Freitas), e Luiz Caetano (Chefe da Casa Civil), como candidatos a governador.
Ainda no cenário da disputa, encontra-se ACM Neto (UB), líder nas pesquisas, percorrendo a capital e o interior, ouvindo a população e planejando sanar a problemática a qual se instalou no Estado da Bahia nos últimos anos, como a desvalorização do funcionalismo público, o tricampeonato da Bahia no cenário da violência no Brasil, o decadente índice na Educação , principalmente no ensino médio, o desemprego e a "via crucis" dos pacientes do interior do estado, sofrendo nas filas da Regulação da Saúde, para se transferirem à capital Salvador, para serem submetidos a cirurgias e exames complexos, pois os hospitais do interior, não estão devidamente aparelhados, gerando sobrecargas no sistema, além da dor, pois os pacientes têm famílias e sentimentos, são contribuintes e trabalhadores. Geram riqueza ao país e ao Estado da Bahia, não merecendo ser tratados como números.
Texto de Emadilson de Jesus
Foto: Internet
Fontes: POLÍTICALIVRE
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