segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

BAHIA. JAQUES WAGNER DESISTE DE UMA VEZ. PERCEBEU DE QUE O ELEITORADO BAIANO NÃO O QUER COMO GOVERNADOR

 

   Durante uma reunião excepcional, o Partido dos Trabalhadores, agregou ontem, segunda-feira (27), vários deputados estaduais, federais, vereadores e prefeitos, além do personagem principal da longa novela, o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner. Para a tristeza dos "waguistas", o Galego desistiu em definitivo.

   Segundo Jaques Wagner, a desistência dele na Eleição de 2022 para  governador da Bahia, não assegura de que o partido não terá  um petista como cabeça de chapa. O presidente do PT baiano, Éden Valadares, comentou de que Jaques Wagner tem o respeito dos correligionários, quanto a decisão tomada por ele. O Partido dos Trabalhadores estudará outras possibilidades, dando rumo  ao pleito quanto à chapa concorrente. Tudo indica de que o PT, fará o possível para que um petista seja ocupante da majoritária, o que será acertado com os partidos aliados, bem como os nomes de Otto Alencar, João Leão e Lídice da Mata, do Partido Comunista do Brasil. 

   Durante a semana, a discussão "ferveu", em torno da permanência de Wagner à concorrência ao Governo do Estado da Bahia. Houve até um movimento liderado pelos advogados petistas, denominado "Wagner Governador". Até a Central Única Trabalhista - CUT, manifestou-se favoravelmente à permanência de Wagner, ressaltando "supostos" progressos conquistados quando governador. Ressaltemos de que o Sul da Bahia, só enxergou promessas. 

   Ainda durante a semana, parceiros de outros partidos, manifestaram o apoio a Wagner, como o Deputado Estadual do PSD, Ângelo Almeida e o presidente estadual do PC do B e Secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte - Davidson Magalhães, mesmo sabendo de que o senador Otto Alencar, também já havia afirmado com toda a convicção de que manteria a candidatura à reeleição ao Senado Federal. A confusão foi de tal maneira, que até o PT baiano trocou farpas como a Direção Nacional do Partido, alegando de que o PT dá privilégios apenas ao grupo de São Paulo, o que ficou evidente segundo os petistas, quando o partido preferiu Otto do Partido Social Democrático, encabeçando a chapa.

   Está evidente o desgaste de Wagner e o PT. O grupo petista está sem sincronia. As brigas internas às vésperas de uma importante eleição, comprovam tamanha insegurança. E os indicadores sociais  confirmam mais ainda e de forma irrefutável de que a estada do PT na Bahia, está chegando ao fim. A Bahia é líder no cenário da violência nacional, tem uma Educação ruim (principalmente no nível médio), o desemprego é alto no momento, a Saúde está mal, principalmente aos moradores do interior, esperando por exames e cirurgias na longa fila da Regulação do SUS. 

   O próprio PT se deixou levar à queda. Muitos membros ficaram arrogantes. Fizeram desdém com a divulgada  ênfase ao Social. Esqueceram-se das raízes. Abandonaram os colaboradores, principalmente quando adoeciam, ignorando o sofrimento das famílias, de pessoas de bem, as quais vestiam a camisa petista  e sustentavam o estandarte, manipulados por "lobos devoradores", maliciosos.   Passaram a tratar os próprios militantes como a "escada do sucesso" de alguns líderes, como se fossem materiais descartáveis. O Partido dos Trabalhadores, nesse campo, é hábil, tem um histórico ruim. Deixou um verdadeiro rebanho, desiludido, decepcionado com a própria Política.  Está aí, a resposta do povo, com a liderança do competente pré-candidato ACM  Neto ( nas pesquisas), bem como a resposta do Destino. 


Texto de Emadilson de Jesus 


Fontes: -  Arquivos

             - Ascom/PT

             - Outros jornais e blogs

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