sexta-feira, 12 de julho de 2013

Sindicatos têm baixa adesão em seu dia de manifestações

O Dia Nacional de Lutas, organizado por nove centrais sindicais em todo o País, levou manifestantes novamente às ruas nesta quinta-feira, 11, em 26 capitais e no Distrito Federal, mas em proporções bem menores que os protestos espontâneos iniciados no dia 6 de junho e propagados pelas redes sociais.



Com o foco em pautas trabalhistas – o fim do fator previdenciário (fórmula usada pela União no cálculo de aposentadorias), redução de jornada de trabalho e contra a terceirização de profissionais –, as manifestações só tiveram maior visibilidade nas cidades em que também houve paralisação dos serviços de transporte público, como em Porto Alegre, Belo Horizonte e Vitória. Trechos de pelo menos 48 estradas foram bloqueados em 18 Estados.
Em São Paulo, o dia foi atípico não pelos protestos em si, mas pelo temor dos efeitos que pudessem causar. O trânsito fluía. Parecia manhã de domingo. Ônibus e metrôs funcionaram vazios. Pela manhã, a capital registrou apenas 11 km de congestionamento, quando a média normal supera 100 km. À tarde, na Paulista, dirigentes das centrais fizeram discursos e concentraram as críticas na política macroeconômica.(Estadão)

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