O líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia
(PT-SP), disse que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) fez ataques
“absolutamente desrespeitosos e covardes à presidente” Dilma Rousseff.
Na última quarta-feira, em sessão no plenário da Casa, Bolsonaro afirmou
que os protestos que pedem a saída do deputado Pastor Marco Feliciano
(PSC-SP) da presidência da Comissão dos Direitos Humanos (CDH) é uma
pressão feita por Dilma, que “não tem compromisso nenhum com a família”.
Para
embasar seu discurso, Bolsonaro argumentou que se a presidente tivesse
esse compromisso não teria nomeado a ministra da Secretaria de Políticas
para as Mulheres, Eleonora Menicucci, para o cargo, uma “sapatona”,
segundo ele. “Essa mulher (Eleonora) representa a sua mãe, Dilma
Rousseff, a minha não. E nem as mulheres brasileiras”, criticou.
“Bolsonaro
é um notório defensor da ditadura. Ele fez ataques absolutamente
desrespeitosos e covardes à presidente, atacou a mãe dela, inclusive.
Isso é de uma brutalidade, de uma covardia ímpar. Portanto, ele merece
um lugar: o lixo”, rebateu Chinaglia. “Não creio que alguém com uma
sensibilidade mínima não tenha nojo disso”, completou o petista. (Brasil em Pauta)
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