Paulo Lima *
A atual composição da Câmara de Vereadores de Itabuna,
composta de 21 nomes, (não estou me referindo aos que por lá passaram e
retornaram) está demonstrando uma certa imaturidade no relacionamento
entre este poder, as comunidades de bairros, e com o governo municipal.
Esclareço. Por falta de conhecimento da história do Poder Legislativo
Itabunense e a falta de maior convivência com a Lei Orgânica do Município e um
estudo mais aprofundado do Regimento Interno da Casa, determinados legisladores
municipais, na ânsia de apresentarem reivindicações junto às comunidades que os
elegeram, estão se perdendo nos seus objetivos. Estão gastando uma tonelada de
papel de ofício com solicitações ao prefeito que nunca serão atendidas;
em vez de os mesmos, da base de sustentação do governo, solicitarem
pessoalmente ao chefe do Executivo.
O posicionamento dos vereadores que dão sustentação
ao governo Vane está causando embaraços ao líder do governo, César
Brandão, que está tendo dificuldades de reunir os vereadores a fim de que os
mesmos tenham uma única direção politica com as diretrizes da
administração municipal. Por serem calouros e querendo ser bem vistos aos olhos
da comunidade itabunense, usam a tribuna para solicitar coisas que não estão na
alçada de um representante do povo; como se a população não ouvisse
rádio, não lesse jornais ou não acessasse blogs para fazer juízo de valor do
trabalho individual de cada vereador.
Há também os que até o momento não pronunciaram ainda
50 palavras. São figuras decorativas de um parlamento municipal que a
população acreditava ser a moralização e o orgulho de uma nova
legislatura que ia marcar este inicio de século 21 na politica itabunense.
Jornalista e membro da Academia Grapiúna de Letras.
Do - expressaounica
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