O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou a Lei 14.233 de 2021, que está publicada no Diário Oficial da União. A norma tem origem no PLS 351/2016, da então senadora Ana Amélia (RS).
A fibromialgia é uma síndrome clínica que se manifesta em dores no corpo todo, principalmente nas articulações, nos músculos, tendões e em outros tecidos moles, por longos períodos. Junto com a dor, a doença também causa fadiga, distúrbios do sono, depressão, ansiedade, dificuldade de memória, concentração e alterações intestinais
Causas
Ainda é não se sabe o que causa fibromialgia. Porém, já é conhecido que a pessoa que sofre com a síndrome possui maior sensibilidade à dor, o que pode estar relacionado ao sistema nervoso central. Desta forma, nervos, medula e cérebro fazem com que qualquer estímulo doloroso tenha sua intensidade aumentada.
Além disso, existem vários fatores que são frequentemente associados a esta síndrome, tais como:
- Genética: a fibromialgia é muito recorrente em pessoas da mesma família, o que pode ser um indicador de que algumas mutações genéticas podem ser causas da fibromialgia;
- Infecções por vírus e doenças autoimunes também podem estar envolvidas nas causas da fibromialgia, como lúpus e artrite reumatoide;
- Distúrbio do sono, sedentarismo, ansiedade e depressão também podem estar ligados de alguma forma à síndrome;
- Trauma físico ou emocional: a fibromialgia às vezes pode ser desencadeada por um trauma físico, o estresse psicológico também pode desencadear a condição.
- Sintomas
A dor é um dos principais sintomas de fibromialgia, sendo constantemente descrita como uma dor presente em diversas partes do corpo e que demora, em média, três meses para desaparecer. O paciente pode sentir a dor mais acentuada à noite, mas ela também pode estar presente durante o dia. Ela também pode ser sentida “nos ossos”, “na carne” ou, ainda, ao redor das articulações.
Porém, em uma pessoa que tem fibromialgia, sintomas adicionais podem ser percebidos, como:
- Fadiga;
- Distúrbios do sono, como apneia, insônia e síndrome das pernas inquietas;
- Dor de cabeça recorrente ou enxaqueca clássica;
- Dor pélvica;
- Dor abdominal sem causa identificada (síndrome do intestino irritável);
- Dormência e formigamento nas mãos e nos pés;
- Problemas de memória e de concentração;
- Falta de disposição e energia;
- Depressão ou ansiedade.
Fibromialgia: pontos de dor
Existe uma escala de pontos de dor que pode ser utilizada na avaliação clínica de pessoas com suspeita da síndrome. Porém, a ausência de dor em todos ou parte deles não exclui a possibilidade de diagnóstico. Os principais pontos de dor da fibromialgia são:
- Região da coluna cervical;
- Coluna torácica;
- Cotovelos;
- Nádegas;
- Bacia;
Joelhos
Além desses pontos, as dores também podem ser sentidas no abdômen, lombar, mandíbulas, ombros, antebraços, coxas, quadris e pernas. Portanto, não há uma parte do corpo que a fibromialgia ataque mais. A dor crônica característica da doença é generalizada, podendo atingir as partes de cima e abaixo da cintura, os lados direito e esquerdo e a coluna.
Diagnóstico
O diagnóstico da fibromialgia é clínico, ou seja, é realizado por meio da história dos sintomas e do exame físico. Não existem exames que possam detectar fibromialgia, mas o médico pode solicitar exames de sangue para que outras doenças, com sintomas e características parecidos, sejam descartadas entre os possíveis diagnósticos.
Fontes: minhavida Saúde; Agência Senado
Foto: Internet
Legenda na foto: Jornal e Blog Correio dos Municípios (Itabuna/Bahia).
