"Cabo de Guerra" entre o Grupo de Porfírio x Grupo de Geraldo Simões. Este, nem o PT o quer mais...
Na Eleição do Partido dos Trabalhadores, ontem (06), realizada na Câmara de Vereadores de Itabuna, ganhou o grupo do PT 2 (liderado por Manoel Porfírio, apoiando a reeleição de Augusto Castro).
O resultado foi apertado (594 x 590) com relação às prévias para a escolha do candidato à prefeitura de Itabuna, numa recontagem liderada por Geraldo Simões, Flávio da Comonte, além do atual presidente do Diretório Municipal (Jackson Moreira), os quais não aceitavam o rechaço ao presidente de honra do Partido dos Trabalhadores e "suposto" pré-candidato, Geraldo Simões, mesmo diante das evidências. Mas segundo alguns participantes do pleito, não importam os 04 votos de diferença. O importante é de que GS perdeu.
Na verdade, Geraldo Simões carrega um desgaste político faz anos, sem uma votação expressiva nas últimas eleições das quais participou. Também não possui cargos de confiança nem apoio de figuras importantes do partido, como a do ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, "Ruim" Costa. O atual prefeito, Augusto Castro (PSD), mesmo com o apoio do governo estadual (PT), também sofre rejeição altíssima, apesar da "ponga" nas obras advindas do Palácio de Ondina. As eleições em Itabuna continuam indefinidas, mas o plantel conta com nomes sérios, e que nunca passaram pelo Centro Administrativo Firmino Alves.
Nos grupos de zap (de cunho político), alguns participantes chegaram a veicular através de vídeos, as causas do declínio de Geraldo Simões em Itabuna e Sul da Bahia, acusando-o de abandonar militantes, colegas e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e de liderar um grupo de poder, privilegiando familiares, como a esposa Juçara Feitosa e o filho Thiago Simões, em detrimento a um filho postiço (mais atuante) e Claudivane Leite (Vane do Renascer). Este, ganhando as eleições para prefeito em 2012, após deixar o PT. Vale lembrar de que no sufrágio municipal de 2008, Juçara Feitosa perdeu a eleição com mais de 12 mil votos de frente para o vencedor à época.
Essas decisões unilaterais, revelando o autoritarismo de Geraldo Simões, sempre entristeceram a "companheirada petista" do Diretório Municipal. Um ato de audácia não idealizada pelo PT conservador, mas que hoje, coaduna com o Nepotismo e o Nepotismo cruzado, praticado supostamente nos tribunais de justiça pelo atual Governo Lula.
O PT de forma geral, perde credibilidade no país inteiro. Desde 2016, não gere capitais, e com relação aos municípios brasileiros, governava em 2020, apenas 183 cidades, em comparação ao número de 254 em 2016 e 637 em 2012. No estado da Bahia, a cronicidade dos problemas enfrentados na Educação, Segurança Pública, Saúde (com a fila assassina da Regulação do SUS) e (des) Emprego, desafia a lógica e subestima a inteligência do eleitorado baiano. Outro Plano de Poder subsistindo por mais de longos e sofridos 16 anos, indo de encontro aos Princípios da Administração Pública.
Texto de Emadilson de Jesus
Foto: Internet (Correio Braziliense)Fontes: PT; G1; Gazeta do Povo; Uol Notícias; Conselho Nacional de Justiça - CNJ; Arquivos; outras
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