terça-feira, 19 de março de 2024

ITABUNA. VIVA SÃO JOSÉ - PADROEIRO DE ITABUNA





Jornalista, orador e historiador, Paulo Lima





SÃO  JOSÉ, O PODER E A LITURGIA DOS CARGOS

Por-Paulo Lima - Ora, em se tratando de uma Missa Solene (o nome já diz tudo) o que se viu foi a falta de conhecimento da LITURGIA DOS CARGOS  por parte da maioria do staff do prefeito Augusto Castro, que estava devidamente trajado para a solenidade, juntamente com a sua mulher, Andrea Castro, além de dois secretários  e do vereador  Israel Cardoso  (trajando um blazer, camisa branca de manga comprida e uma calça azul),  representando oficialmente o Poder Legislativo de Itabuna, enquanto vários secretários  estavam trajados para acampamento de  escoteiros ou para uma farra num boteco qualquer de Itabuna. Não distinguiram  que ali, na Catedral da cidade, estava sendo oficializada  uma MISSA SOLENE em homenagem a São José, pai do Divino Mestre Jesus Cristo. De camisa polo a tênis e calça jeans foi verdadeiro  festival  de mau gosto  no vestir.  Não é admissível, mesmo com o calor que estava fazendo, que um secretário de governo ou chefe de divisão não possua um blazer para ser usado em acontecimentos especiais e solenidades que exigem trajes adequados. 

  Todo  PODER  tem a sua  liturgia e o seu cerimonial, responsável por orientar às  personalidades sobre o traje mais adequado para uma solenidade para a manhã, tarde  e  à noite. É tão conhecida (muita das vezes desrespeitada) LITURGIA DO PODER, que engloba desde a presidência da República, governos de estado e municípios. E o cerimonial  tem grande responsabilidade neste aspecto, pois ele representa a vitrine do PODER. E mesmo que  não tivesse cerimonial na prefeitura, tratando-se de uma Missa Solene  acusa o bom senso que se deve comparecer minimamente trajado como à solenidade requer (blazer para os homens).

  As comemorações do Dia de São José, Padroeiro  da cidade de Itabuna, não obteve o brilho que merece, isto é, em relação à Missa Solene que, todos os anos, atrai dezenas de fiéis e políticos  da cidade. Este ano, (podem até colocar a culpa no calor), não aconteceu o hasteamento de bandeiras e foi notado a ausência de uma banda militar ou fanfarra de um colégio local.

  "Itabuna é  uma cidade sui generis.  O que não acontece no mundo, acontece aqui" APOL.


Paulo Lima - Jornalista 

Nenhum comentário: