terça-feira, 16 de maio de 2023

BRASIL. GOVERNO LULA REPETE ERROS DE DILMA. ALTERA POLÍTICA DE PREÇOS E AFETA AÇÕES DA PETROBRÁS






 Mudança pode desvalorizar ações, prejudicando inclusive o próprio governo.


   O governo Lula 3 resolveu assumir suas verdadeiras feições, de “Dilma 3”, e fez a Petrobras anunciar, nesta terça-feira (16), alterações na política de preços da empresa com medidas e conceitos muito parecidos  áqueles do governo Dilma Roussef, que levou a empresa praticamente à ruína, transformando-se na mais endividada do mundo.

 Com isso, foi anunciado o “abrasileiramento” dos custos da Petrobrás, como se uma petroleira pudesse ignorar o mercado internacional, e o fim da paridade com o dólar e os preços praticados em todo o mundo, tanto no petróleo quanto nos combustíveis como gasolina e diesel.

  Antes mesmo da abertura da bolsa de valores, o chamado “pré-mercado” sinalizava queda no valor das ações da empresa.

  A depender da extensão dos prejuízos aos acionistas, poderá haver consequências na Bolsa de Valores de Nova York, onde são rigorosas as regras de proteção aos investidores de prejuízos causados pela gestão irresponsável das empresas listadas.

  Entre os mais prejudicados estão milhares de trabalhadores que, convidados pelo governo do PT, investiram seu FGTS em ações. Mas também a União, representada pelo governo federal, perde em receita no seu quinhão de mais da metade dos dividendos distribuídos.

Comunicado confuso


  As medidas adotadas pela Petrobrás foram anunciadas em comunicado de redação confusa, ainda sob exame.

 “Os reajustes continuarão sendo feitos sem periodicidade definida”, informou a direção da Petrobrás em nota, “evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio”.

  A nova “estratégia comercial” usa duas referências de mercado: o “custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação”, e o “valor marginal para a Petrobrás”.

 “O custo alternativo do cliente contempla as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos”, explica o comunicado da Petrobrás.

  Já o “valor marginal”, segundo a petroleira, é “baseado no custo de oportunidades dadas às diversas alternativas para a companhia, dentre as quais: produção, importação e exportação do referido produto e/ou dos petróleos utilizados no refino”.


Do Diário do Poder.

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