O prefeito Augusto Castro destacou os avanços que representam para Itabuna a correta destinação dos resíduos sólidos em aterro sanitário certificado pelos órgãos ambientais no quilômetro 21, da Rodovia Jorge Amado, Ilhéus – Itabuna. “Para a cidade é um salto de qualidade porque dessa forma estamos cuidando da saúde das pessoas e do meio ambiente”, afirmou.
Augusto lembrou que a maioria dos municípios regionais enfrenta muitas dificuldades para cumprir a Lei do Marco do Saneamento Básico, que estabelece prazo para o fim dos lixões no país. “Mas, certamente, com a criação de consórcios vamos conseguir dar um grande passo, principalmente contando com o apoio do Governo do Estado que se mobiliza neste sentido”, expressou.
O prefeito afirmou que por meio de ação integrada as pessoas que trabalham no lixão, em processo de desativação, serão redirecionadas para associação ou cooperativa de reciclagem. “Com o apoio da Defensoria Pública da Bahia, as secretarias de Promoção Social e Combate à Pobreza, de Infraestrutura e Urbanismo e de Planejamento vão atuar conjuntamente na melhoria da qualidade de vida das famílias”, disse.
O diretor comercial da Marca Ambiental/CVR Costa do Cacau, Rodrigo Zaché, atendeu ao pedido de Augusto Castro e elevou de quatro para seis meses o prazo para conceder a 100 famílias um auxílio financeiro no valor R$ 700,00. “Parabenizo o prefeito de Itabuna por sua sensibilidade em atender às famílias, zelar pela saúde das pessoas e conservar o meio ambiente” ressaltou.
“O fim do lixão, além atendimento à legislação ambiental e de não degradação do solo, lençol freático e emissão de gases de efeito estufa na atmosfera, tem importância por ser grande disseminador de doenças, pragas, vetores e outros patogênicos que propagam doenças. Segundo a Organização Mundial de Saúde, para cada R$ 1 investido em saneamento se economiza outros R$ 4 em saúde pública”, afirmou Zaché.
Quanto à questão social, o dirigente da empresa enfatiza que os catadores merecem atenção especial. “Temos que ter olhar voltado para a população que vive no lixão e dele tira seu sustento não por opção, mas por necessidade. Em parceria com o município vamos conseguir reinseri-los no mercado de trabalho, com capacitações, coleta seletiva e um local apropriado para que façam a segregação dos materiais e de valorização dos recicláveis”, realçou.
Zaché também destacou o desenvolvimento regional, já que grandes empresas e indústrias para se instalar levam em conta se há na região descarte eficiente dos resíduos sólidos com atendimento à legislação ambiental. “Isso é fator decisivo para atração e criação de polos industriais”, afiançou.
Por meio de parceria com a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, as famílias do lixão também vão receber aluguel social e cestas básicas, segundo informou a secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza, Andrea Castro.
Departamento de Comunicação Social
Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação
Postado no Jornal e Blog Correio dos Municípios por Emadilson de Jesus
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