Ainda insepulta, a sugestão
de Dilma Rousseff de realizar um plebiscito ‘vapt-vupt’ ainda em 2013
descerá à cova as próximas horas. Será acionado o ‘plano B’. Prevê a
constituição de um grupo de trabalho para elaborar, em 90 dias, um
projeto de reforma política. O coordenador do grupo será o deputado
Cândido Vaccarezza (PT-SP), ex-líder do governo Lula. Os dois maiores
partidos já indicaram seus representantes. Pelo PT, participará do grupo
Henrique Fontana (RS). Pelo PMDB, Marcelo Castro (PI).
Essa saída havia sido esboçada na semana passada pelo presidente da
Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Se a proposta elaborada pelo
grupo vier a ser aprovada, pretende-se submetê-la à apreciação da
sociedade por meio de um referendo. Se os congressistas não conseguirem
colocar em pé um projeto viável, retoma-se o debate sobre o plebiscito.
Numa ou noutra hipótese, as novas regras valeriam para a eleição
municipal de 2016, não para 2014 como deseja Dilma.
Da boca pra fora, partidos como PT e PCdoB ainda falam em realizar o plebiscito e aprovar a reforma até 5 de outubro –o que permitiria aplicar as mudanças no pleito de 2014. Mas isso se tornou uma impossibilidade matemática depois que o TSE informou que precisa de pelo menos 70 dias para organizar a consulta popular. “Para eleição de 2014, o plebiscito morreu”, diz o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ). “Não haveria tempo nem para organizarmos o questionário.”
O assunto será debatido novamente numa reunião de Henrique Alves com os líderes dos partidos na Câmara. Nesse encontro serão acertados os detalhes do velório. O cadáver do plebiscito relâmpago de Dilma já está fedendo. Pode-se enviá-lo rapidamente ao crematório ou esticar o funeral. Só não dá para ressuscitar o morto.
Há na Câmara um grupo incomodado com o penúltimo esperneio do Planalto. Sob orientação palaciana, o PT pega carona num protesto nacional convocado pelas centrais sindicais para esta quinta (11). A pauta do movimento inclui velhas bandeiras do sindicalismo. Coisas como redução da jornada de trabalho e fim do fator previdenciário. De repente, a CUT, braço sindical do petismo, injetou na agenda o plebiscito e a reforma política. Irritado, o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), também já ensaia dois coros novos com seu pessoal: “fora Dilma” e “volta Lula”. (Blog de Josias de Souza)
Da boca pra fora, partidos como PT e PCdoB ainda falam em realizar o plebiscito e aprovar a reforma até 5 de outubro –o que permitiria aplicar as mudanças no pleito de 2014. Mas isso se tornou uma impossibilidade matemática depois que o TSE informou que precisa de pelo menos 70 dias para organizar a consulta popular. “Para eleição de 2014, o plebiscito morreu”, diz o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ). “Não haveria tempo nem para organizarmos o questionário.”
O assunto será debatido novamente numa reunião de Henrique Alves com os líderes dos partidos na Câmara. Nesse encontro serão acertados os detalhes do velório. O cadáver do plebiscito relâmpago de Dilma já está fedendo. Pode-se enviá-lo rapidamente ao crematório ou esticar o funeral. Só não dá para ressuscitar o morto.
Há na Câmara um grupo incomodado com o penúltimo esperneio do Planalto. Sob orientação palaciana, o PT pega carona num protesto nacional convocado pelas centrais sindicais para esta quinta (11). A pauta do movimento inclui velhas bandeiras do sindicalismo. Coisas como redução da jornada de trabalho e fim do fator previdenciário. De repente, a CUT, braço sindical do petismo, injetou na agenda o plebiscito e a reforma política. Irritado, o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), também já ensaia dois coros novos com seu pessoal: “fora Dilma” e “volta Lula”. (Blog de Josias de Souza)
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