Brasília
– O governo decidiu prorrogar até o final do ano a redução das
alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para
automóveis e caminhões. A medida foi anunciada na noite do dia 30,
dois dia antes do prazo previsto para o fim da redução, 1º de abril.
Em nota, o Ministério da Fazenda justificou que, com a medida, o governo, “não só estimula o setor automotivo,
um dos principais motores da economia, como toda a cadeia
automobilística, como as indústrias de autopeças, de estofado e de
acessórios”.
A prorrogação da desoneração do IPI até 31
de dezembro, de acordo com a Fazenda, representará renúncia fiscal
adicional de R$ 2,2 bilhões de abril a dezembro.
Para os veículos
flex e a gasolina de até 1.000 cilindradas, a alíquota do IPI
permanecerá em 2%. Antes, a previsão era que o imposto fosse elevado
para 3,5% a partir de 1º de abril. Segundo o Ministério da Fazenda, a
alíquota original para essa classe de veículos é 7%.
Já
para os veículos flex de 1.000 a 2.000 cilindradas, que teriam a
alíquota do IPI elevada para 9% a partir da próxima segunda-feira, serão
mantidos os atuais 7%. Os carros
a gasolina, que teriam o imposto elevado para 10%, permanecerão com o
IPI em 8%. As alíquotas originais das duas categorias são,
respectivamente, 11% e 13%.
Segundo o Ministério da
Fazenda, a alíquota para os veículos acima de 2.000 cilindradas
permanecerá alterada em 25% para aqueles movidos a gasolina e em 18%
para os flex. Para os caminhões, o IPI permanece em zero.
O
governo também decidiu prorrogar até 31 de dezembro a alíquota de 2% do
IPI para os veículos comerciais leves. Originalmente, o IPI para essa
categoria é 8%.
Do - Jornaldamídia
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