Com o registro de 2.054 casos de dengue, até segunda-feira, 2, com quatro óbitospor dengue hemorrágica, Itabuna investe em ações integradas no combate à dengue
De um lado o Ministério público cobrandoações efetivas para combater o
mosquito aedes egipty, do outro a população
sofrendo com o problema e no
centro das atenções a Secretaria de Saúde
do município encontrada sucateada
pela irresponsabilidade do prefeito Fernando
Gomes e do secretário de Saúde
Jesuíno Oliveira. Em seu primeiro dia
de atividades, o presidente da Câmara
Municipal de Itabuna, Loiola, requereu
uma Sessão Especial para tratar sobre
a epidemia da dengue. Foram convocadas
todas as autoridades ligadas
ao setor e o assunto foi bem discutido,
faltando agora ações básicas para combater
o mosquito e, consequentemente,
diminuir as estatísticas que a cada
dia sobe em progressão geométrica.
O representante do Ministério Público,
Clodoaldo Anunciação, criticou
o comportamento de membros da prefeitura
que não cumpriram o que foi
acordado com o MP, antes do carnaval
antecipado de Itabuna. Em um dos
itens, o secretário de Administração Sargento
Gilson se responsabilizou pelo funcionamento
do posto no Centro de Saúde
José Maria Magalhães o que não tinha
sido feito até a manhã de terça-feira,
dia 18 de fevereiro, provocando a
lotação nos postos dos Hospitais Calixto
Midlej Filho, Manoel Novaes, de Base
e outros.
O diretor da 7ª Divisão Regional de
Saúde (Dires), João Marcos, a Secretaria
de Saúde do Estado da Bahia (Sesab),
está preocupada com o problema
e não mede esforços para ajudar na resolução
do problema. "Dentro do que
for possível estaremos colaborando para
que os casos de dengue diminuam. São
mais de 2.000 , com 13 casos de dengue
hemorrágica e 13 casos de dengue complicados.
O secretário está preocupado,
o governador está preocupado , nossos
técnicos estão preocupados. Temos
que deixar o passado e nos concentrar
para resolver o problema que para muitos,
é fácil aparentemente, mas que requer
cuidados e trabalho especiais", disse
Marcão, afirmando que o deputado federal
Geraldo Simões demonstra preocupação
com o problema e vem solicitando
esforços do governo do Estado.
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