Definida a programação

do 7 de Setembro

em Itabuna
Com a participação de 37 entidades, divididas em cinco grupos, a Secretaria Municipal da Educação (SEC) de Itabuna, definiu a programação oficial para o Desfile Cívico do 7 de Setembro, em comemoração a Dia da Independência. Segundo o secretário da Educação, Gustavo Lisboa, este será o maior desfile cívico da história do município.
A SEC limitou o número de vagas de escolas do município para que o desfile, que se inicia às 8 horas, não fique muito longo e cansativo. Este ano haverá um acrescimento das entidades representativas da sociedade civil organizada. Estarão desfilando os militares, escolas particulares, escolas municipais, estaduais, as fundações que fazem parte do governo e os movimentos sociais.
O tema deste ano, segundo o secretário Gustavo Lisboa, é apelativo e para isto o município pediu licença ao Brasil, para trabalhar um ente brasileiro importantíssimo que é Itabuna, trazendo a temática: “Itabuna um amor Centenário”, na idéia que o município constrói a Nação. Lisboa ressalta que, neste contexto, serão lembradas as pessoas pioneiras que aqui chegaram e doaram suor, sangue e amor para que a cidade pudesse ser o que é hoje, para que o progresso efetivamente pudesse acontecer.
“É um exemplo para que as futuras gerações possam entender que o passado é importante e registrar a história é imprescindível. Como estamos vivendo o ano do centenário de Itabuna, vamos começar essa grande festa com o desfile do sete de setembro”, frisou o secretário.

Desfile

Gustavo acrescenta que as escolas do município receberam verbas de suprimento para que elas pudessem se organizar para o desfile cívico, enaltecendo a história de Itabuna na avenida. “Acreditamos que isso será feito com brilhantismo”, observa. Ele adianta que a Polícia Militar, Secretaria de Transporte e Trânsito e a Secretaria de Saúde, já estão todas preparadas para apoiar o desfile, com mais segurança, trânsito organizado e uma ambulância de plantão no local do desfile.
O Desfile do 7 de Setembro continuará na avenida do Cinquentenário por oferecer maior comodidade para a comunidade. O Grupo 1, formado pelo Tiro de Guerra, Colégio da Polícia Militar, 15º BPM, 4º Grupamento de Bombeiros, Polícia Rodoviária Estadual, Veículos Militares e Cavalaria do 15º BPM, será o primeiro a entrar na avenida. O desfile terá sequência com o Grupo 2, formado pelas escolas particulares, e o Grupo 3, com a participação de 11 escolas da rede municipal. O Grupo 4, composto por 11 escolas da rede estadual, desfilará logo em seguida. O último Grupo a desfilar será formado por movimentos sociais – Escoteiros, Capítulo Itabuna da Ordem De’Molay- Ordem Internacional das Filhas de Jô, Grupo dos Desbravadores e Produtores Rurais/Agricultura Familiar.

Itabuna oferece formação continuada
a 1.300 professores da rede municipal

Começou no último dia 26 e prosseguirá até o próximo mês de novembro, o Curso de Formação Continuada oferecido pela Secretaria da Educação (SEC) de Itabuna para 1.300 professores da rede municipal de ensino. Durante quatro meses, os educadores estarão divididos em dois núcleos e quatro módulos na Casa do Educador e na Escola Lúcia Oliveira uma vez por mês.
A capacitação é ministrada pela equipe técnica pedagógica da SEC. Segundo a coordenadora da Formação Continuada, professora Ana Cristina Guimarães, os professores que atuam como formadores são exclusivamente preparados para transmitir novos conhecimentos que possam influenciar a prática do educar em sala de aula.
Uma das coordenadoras do curso, a pedagoga Dalvanir Menezes Oliveira informou que o objetivo é formar professores da rede municipal em varias áreas, a exemplo da Educação Infantil, Ciclo da Infância, Ciclo da Pré-Adolescência (CPA) e Ciclo da Adolescência (CAD).
A formação faz parte do projeto “É possível Aprender Sim”, voltado para alfabetização e letramento. Dalvanir ressalta que a preocupação da SEC é melhorar os índices da alfabetização na rede municipal de ensino, a partir da motivação dos professores. “Com a formação, queremos tornar os professores aptos no trabalho de intervenção pedagógica, colocando em prática toda aprendizagem que foi adquirida durante este período do curso”, frisou.
Já a coordenadora Cristina Guimarães enfatiza que a formação oferecida por profissionais da própria rede representa uma economia, pois o município gasta apenas com o material didático. Professora do município há 26 anos, Elizabete Vieira destaca que a formação ajuda muito porque sempre traz novidades, propondo novas intervenções em sala de aula e trabalhando a questão da auto-estima do professor.
Quem também aponta a importância do curso é a professora Arlene Santos Campos, que trabalha com educação do campo na escola da Roça do Povo. “As temáticas das oficinas são importantes para melhorar o desempenho nosso, como professor, e dos nossos alunos em sala de aula”, destaca.
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SAGCS/PMI – Texto: Erivaldo Bomfim – Foto: Vinícius Borges - 01/09/09

Educação homenageia
professores de Educação Física
A Secretaria da Educação de Itabuna e a Assessoria Técnico-Pedagógica de Lazer Escolar fizeram uma homenagem nesta terça-feira aos professores de Educação Física, ao lembrar o dia deles, 1o. de setembro. Para o professor e responsável pela assessoria pedagógica, Ewerton Bonfim de Souza, o Dia do Profissional de Educação Física, celebra mais um ano de conquistas, principalmente pela regulamentação da profissão, ocorrida há onze anos.
Como bacharel em Educação Física e professor militante, o prefeito Capitão Azevedo lembra que os profissionais que atuam na rede municipal de ensino têm contribuído muito para a formação geral dos alunos, através do desenvolvimento de cultura das capacidades motoras, cognitivas, afetivas e sociais, visando a aquisição do hábito regular de atividades físicas como componente fundamental da educação para uma vida saudável. A rede municipal conta com um total de 41 professores de educação física, sendo que 31 deles atuam direto nas unidades escolares.
Ewerton Bonfim ressalta que a Educação Física Escolar é o componente curricular da Educação Básica caracterizada pelo ensino de conceitos, princípios, valores, atitudes e conhecimento sobre o movimento humano na sua complexidade, nas dimensões biodinâmica, comportamental e sócio-cultural. Para ele, somente quem possui potencial para promover saúde e bem estar é capaz de exercer tão bem suas atividades e assistir o educando em sua formação biopsicosocial.

_________________________________________________________SAGCS/PMI Texto: Rosi Barreto Fotos: Divulgação

Educação quer humanizar escolas
na rede municipal de Itabuna

Muito mais do que ensinar a ler e escrever, é preciso formar cidadãos com conhecimento de seus direitos e deveres e consciência de cidadania a partir de propostas de humanização em sala de aula. Esta tem sido a realidade da Secretaria Municipal da Educação, que tem incentivado a prática de ações envolvendo diretores, professores e alunos em toda a rede municipal.
Uma das unidades que já vive essa proposta é a Escola Flávio Simões, no bairro Califórnia, que passa por uma completa reforma em toda a sua estrutura física, inclusive com a construção de um palco, uma quadra poliesportiva, jardins aproveitando as áreas verdes e uma horta comunitária escolar que deverá ser mantida pelos próprios estudantes.
A diretora da Escola Flávio Simões, Cileudy Franco Nunes, ressalta que a escola é a segunda casa do aluno, e por isso mesmo é preciso que ele se sinta bem e tenha uma boa motivação para permanecer na sala de aula, aprenda a preservar esse espaço e acima de tudo, que sinta o desejo de voltar sempre.
Mas é preciso instrumentos que o atraiam, como o próprio incentivo ao esporte, à arte, ao lazer tudo isso associado à ação pedagógica, afirma a diretora. Ela lembra que esta tem sido a proposta da Secretaria da Educação há mais de quatro anos, desde quando lançou o Pátria Amada, considerado por ela, como um dos mais importantes projetos de resgate dos valores, da cidadania e da participação coletiva.
A diretora também anunciou para sua escola um novo projeto, o “Adote uma sala”, no qual um professor e um aluno serão os responsáveis pelo cuidado, preservação e manutenção de moveis, material didático-pedagógico e do ambiente. A Escola Flavio Simões tem cerca de 1.400 alunos, 80 professores e funciona nos três turnos.

Reforma geral
A Escola Flávio Simões também passa por uma grande reforma em toda a sua estrutura. As obras, que foram iniciadas há cerca de um mês incluem revisão nas instalações hidráulicas e elétricas, retelhamento, reforma da biblioteca, dos sanitários, da cantina com a colocação de azulejos, a construção de uma quadra poliesportiva e do palco e uma área para estacionamento. Também estão sendo implantados cinco jardins e uma horta.
O trabalho que deverá ser concluído dentro de 30 dias, está sendo feito de forma a não interromper nem atrapalhar o ano letivo segundo o chefe de Infraestrutura da Secretaria de Administração, Dilton Alves Reis, responsável pela manutenção dos prédios escolares e também das unidades de saúde do município. Ele informou que já foram reformadas outras escolas da rede como a José Nunes, no bairro Fonseca.
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Texto: Rosi Barreto – Fotos: Vinicius Borges

Hospital de Base quer recursos e
mais serviços para a população

A Secretaria da Saúde está negociando com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) a implantação de 20 leitos de UTI – 10 para adultos e outros 10 pediátricos – no Hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães, ampliando assim a prestação de serviços para a população itabunense e de outros 101 municípios pactuados. Segundo o secretário Antônio Vieira, o hospital funciona como uma unidade de referência e vinha mantendo 30 leitos para o suporte de atendimento aos pacientes com dengue, um acordo que deveria ser prorrogado naturalmente, porque o prefeito Capitão Azevedo ampliou por 90 dias o decreto da situação de emergência encerrado agora em 31 de agosto.
Vieira explica que para manter estes serviços operacionais foi acertado com o governo estadual um repasse de R$ 250 mil mensais no período de março até maio e agora. “Estamos reivindicando um repasse de R$ 750 mil relativos ao período de julho a agosto, o que seria de grande importância para o pagamento das despesas com pessoal, aquisição de medicamentos e fornecedores”.
Segundo o secretário da Saúde, os recursos referentes à contratualização de R$ 1,5 milhão para a prestação de serviços pelo hospital à população de Itabuna e da região foram repassados até julho. Na próxima semana, deverão ser liberados os recursos relativos a agosto, o que servirá para o custeio das despesas do período e pagamento aos servidores.
A Secretaria da Saúde também investe na negociação para os novos leitos de UTI, em contrapartida, com a liberação de um aparelho de hemodinâmica, uma vez que na cidade já funciona um serviço de cardiologia, que está em fase de homologação pelo Ministério da Saúde para atendimento a pacientes do SUS.
Para Antonio Vieira, isso quer dizer que cirurgias cardíacas vão ser realizadas no Hospital Calixto Midlej, da Santa Casa, o que além de reduzir despesas com o transporte de pacientes e riscos para os mesmos durante a viagem para Salvador. “Estaremos incluindo pacientes com menor poder aquisitivo e que não têm acesso aos serviços através dos planos de saúde ou de forma particular”, justifica.
Recursos insuficientes
O presidente da Fundação de Assistência à Saúde entidade mantenedora do HBLEM, Antônio Costa, explica que a instituição depende do repasse dos recursos adicionais investidos no atendimento aos pacientes com dengue e defende a implantação no mais curto espaço de tempo de 20 leitos de UTI, o que geraria novas receitas operacionais.
Antonio Costa conta que, em função da suspensão do convênio com a dengue, terá de demitir 33 servidores, entre os quais seis enfermeiros, 21 técnicos de enfermagem e seis profissionais do setor administrativo, com o objetivo de evitar o desequilíbrio orçamentário da instituição que sobrevive com exclusivamente recursos do SUS. A verba do SUS cobre apenas 33% dos custos, por isso o hospital necessita permanentemente de uma suplementação orçamentária.
Antônio Costa disse, ainda, que o hospital teve ganhos na atual gestão, pois saiu de uma receita de produtividade de R$ 400 mil para R$ 930 mil, mas triplicou o atendimento e melhorou a prestação de serviços à população. “No entanto, continua dependente de uma complementação de recursos, uma vez que as verbas do SUS não cobrem os custos operacionais”, completa.